sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores

    
     "Com o aparecimento da World Wide Web alterou-se a forma como se acede à informação e como se passou a pesquisar, preparar aulas, planear uma viagem ou a comunicar com os outros. No início da década de 90, Berners-Lee et al. (1994) referem que a Web “foi desenvolvida para ser um repositório do conhecimento humano, que permitiria que colaboradores em locais distintos partilhassem as suas ideias e todos os aspectos de um projecto comum” (p. 76). A ideia de partilha e de fácil acesso esteve subjacente à sua criação e contribuiu para o seu sucesso, tendo o seu crescimento superado qualquer expectativa. Todos os que a utilizam e que para ela contribuem reconhecem a sua riqueza, podendo contribuir para o desenvolvimento da inteligência colectiva, como refere Lévy (1997; 2000).
A Web começou por ser sobretudo texto com hiperligações, a que se vieram a associar imagens, som e mais tarde vídeo. Tivemos momentos em que os sítios Web pareciam mostruários de cor, som e de animações (Carvalho, 2005). Depois da euforia multicolor e sonora, passou-se a uma fase de maturidade em que se procura a sobriedade e a simplicidade. Com a Web democratizouse a publicação online e o acesso à informação. Com o aparecimento das funcionalidades da Web 2.0, conceito proposto por Tim O’Reilly e o MediaLive International, a facilidade de publicação online e a facilidade de interacção entre os cibernautas torna-se uma realidade. O’ Reilly (2005), num artigo sobre a Web 2.0, propõe palavras-chave que caracterizam a Web 1.0  a Web 2.0 fazendo uma comparação evolutiva entre esses dois conceitos. "

   É um manual interessantes, com conceitos, dicas e sugestões muito práticas.... passem por lá...

web 3.0... artigos

Deixo-vos aqui o url do blog do John Markoff, tem temas e tópicos de discussão muito interessantes e pertinentes.


Outro artigo que achei bastante interessante foi o da Susana Almeida Ribeiro, no Público.

"O que é a Web 3.0?



A web 3.0 é a visão de uma era em que os motores de busca não se limitam a recolher e apresentar os dados que andam dispersos pela Internet, mas antes são capazes de "mastigar" essa informação e produzir respostas concretas

Numa altura em que a Web 2.0 já se estabeleceu na vida dos internautas, que diariamente frequentam redes sociais como o Facebook e o Twitter, está na hora de abrir as portas à Web 3.0, o passo seguinte da evolução tecnológica num mundo em que as máquinas se aproximam cada vez mais do universo da inteligência artificial."

web 3.0

     O termo Web 3.0 foi empregado pela primeira vez pelo jornalista John Markoff, num artigo do New York Times e logo incorporado e rejeitado com igual ardor pela comunidade virtual. A principal reacção vem da blogosfera. Nos diários virtuais de especialistas detractores, a crítica mais comum é a de que Web 3.0 nada mais é do que a tentativa de incutir nos internautas um termo de fácil assimilação para definir algo que ainda nem existe. Aliás, críticas idênticas já se fazem à Web 2.0.



     A Web 3.0 propõe-se a ser, num período de cinco a dez anos, a terceira geração da Internet. A primeira, Web 1.0, foi a implantação e popularização da rede em si; a Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, centrada nos mecanismos de busca como Google e nos sites de colaboração do internauta, como Wikipedia, YouTube e os sites de relacionamento social, como o Facebook. A Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet.

A controvérsia está lançada... Tap versus Facebook




Opiniões de pilotos da TAP no Facebook "contaminam relacionamento" interno


    


      As opiniões de pilotos da TAP divulgadas no Facebook, rede social na Internet, estão a "contaminar o relacionamento profissional" entre os trabalhadores da transportadora aérea. Numa reacção às ameaças de greve do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) - que acusa a companhia de ter imposto a nove pilotos a frequência de um curso de ética -, a TAP critica a discussão na praça pública de problemas internos e garante que a formação é "coincidência temporal". O Ministério do Trabalho está a acompanhar o caso.
     "A erupção deste incidente acaba por justificar e reforçar a necessidade de fazer este tipo de formação. Estão já marcadas várias acções de formação que vão acontecer ao longo do ano", esclareceu António Monteiro, porta-voz da TAP. A empresa não tem um código de conduta interno, apenas se rege pela "regulamentação colectiva, que tem normas gerais que se referem à urbanidade entre colegas".
     Tudo começou no Facebook. A rede social que já tem mais de 300 milhões de utilizadores (perto de dois milhões em Portugal) tem sido palco de desabafos internos do pessoal navegante, queixas e comentários que motivaram mesmo a apresentação por parte de um piloto, visado num dos comentários, de uma queixa-crime por difamação. O caso está em tribunal, mas a decisão da TAP de realizar um curso de ética a nove pilotos que "mantiveram um diálogo privado" no site fez estalar a polémica.
     Numa assembleia geral realizada a 6 de Janeiro, os pilotos aprovaram uma moção em que defendem que a transportadora "impôs arbitrariamente e sem justificação" a frequência de um curso de ética "com elevados custos para a companhia, tendo como objectivo humilhá-los". Segundo a Lusa, na moção os trabalhadores acusam a TAP de estar a discriminar os trabalhadores e ponderam recorrer à greve.
     Contacto, o SPAC não quis tecer qualquer comentário, confirmando apenas que amanhã à tarde haverá uma assembleia geral extraordinária. "Num ano com alguns sinais de retoma e normalização, em que a empresa pode consolidar-se e até ter resultados positivos - com vantagens também para os trabalhadores - começar 2010 com o fantasma da greve é negativo", comentou António Monteiro.
     O porta-voz da TAP garante que a formação em ética, que terá o nome de Corporate Crew Resource Management, é "normal" e será frequentada por todo o pessoal navegante. "Podem ter sido integrados novos módulos mas isso também é normal porque a sociedade evolui", disse, recusando a ideia de que o curso só será dirigido aos nove pilotos envolvidos.
     "A escolha é aleatória. Não há qualquer intenção de humilhar estes pilotos. Estamos todos a aprender a relacionar-nos com novas formas de comunicação", acrescentou.

in Público

Documentário do Discovery Channel sobre o Facebook

     Este documentário produzido pela Discovery Channel esclarece sobre o início da Rede Social Facebook e como o site fez sucesso rapidamente. Tem uma entrevista com o seu criador Mark Zuckerberg e em como alguns grandes figurões do mundo dos negócios acharam que o projeto logo afundaria.