Uma das principais característica da Web 2.0 é o focar-se no sujeito, fazendo do utilizador um participante activo na construção do conhecimento. A expressão Web 2.0, nas palavras de Tim O'Reilly, não tem fronteiras bem definidas, mas sim, um núcleo gravitacional, onde orbitam vários conceitos e recomendações, dos quais se destacam dois: a Web como plataforma e a inteligência colectiva.
A Web como plataforma
Uma das principais novidade da Web 2.0 é a sua semelhança com uma plataforma que disponibiliza um conjunto de ferramentas de produção e partilha de conteúdos, tendencialmente gratuitas e fáceis de utilizar, em que publicar on-line deixa de exigir a criação de páginas Web e saber alojá-las num servidor. O utilizador deixa de ser um mero consumidor de informação, para se tornar ele próprio produtor, ao disponibilizar os seus próprios conteúdos ou acrescentando valor aos que encontra na rede. Muitos sítios da Web 2.0 são hoje verdadeiros aplicativos (por exemplo, o Google disponibiliza processador de texto, gestor de correio, folha de cálculo, apresentação electrónica, agenda, agregador de conteúdos, construção e alojamento de páginas, etc.). As suas funcionalidades, a maioria das quais de acesso gratuito e fáceis de usar, possuem a sofisticação de softwares que antes apenas se encontravam disponíveis no disco rígido do computador.
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